gatenhu

gatenhu
tem tudo akie

sábado, 16 de abril de 2011

Entrevista de MJ à Ebony em Fevereiro de 2008,3ª Parte. 
VOLTANDO A EMOÇÃO
Vestido de preto, confiante e maduro Michael Jackson
dirige sua equipe, guia seus filhos e dá uma olhada com seus óculos de
leitura pousados na ponta do seu nariz finamente esculpido. 

Óculos de leitura? Sim, Michael Jackson, agora
divorciado duas vezes, pai de três filhos, completará 50 no próximo ano e
mais de quatro décadas depois que o garoto fizera o moonwalk no palco
do mundo. E até hoje continua com o corpo em forma e dança como os
tempos de "Thriller", mas aqueles óculos confirmam a passagem do tempo. 

Em sua primeira entrevista para uma revista
americana em uma década, o Rei do Pop em uma suíte de um hotel de Nova
York com a revista, ofereceu uma rara perspectiva na vida de um ícone. O
comandante de um império multimilionário e possivelmente o artista mais
talentoso de uma geração não fala publicamente desde seu julgamento e
absolvição em 2005, mas hoje reflete sobre "Thriller" e fala sobre sua
luta no cenário mundial e se pergunta em voz alta, para onde o tempo
vai?

Neste dia frio de outono, Jackson contemplou seu
passado, desde sua sétima capa solo na Ebony; também teve cinco capas da
Ebony com seus irmãos, ainda como membros dos Jackson 5, a primeira em
1970. Falou sobre a criação de "Thriller" – seus primeiros demos foram
gravados em um estúdio caseiro em meados de 1982 com sua irmã Janet e
seu irmão Randy cantando os coros – e falou do estado atual da indústria
musical. 

Quando "Thriller" saiu nos EUA em 30 de novembro de
1982, a América e o mundo estavam em plena transição. Ronald Reagan era
presidente, E.T. surpreendia ao público do cinema e Justin Timberlake
tinha quase 2 anos. O Reino Unido e Argentina lutavam pelas Ilhas
Malvinas, o Dow Jones chegava a seu máximo histórico de 1.065.49 e o
disco de Olivia Newton John, "Physical" era número 1 nos charts. 

E Michael Joseph Jackson estava tranquilamente trabalhando em seu estúdio com Quincy Jones, a ponto de fazer história. 

Michael Jackson é uma estrela internacional desde
seus 6 anos de idade. Enquanto a maioria dos garotos assistia
Scooby-Doo, Michael estava ensaiando os movimentos para shows dele mesmo
e seus irmãos, os Jackson 5. 

"Em alguns aspectos, Michael foi sempre um garoto. E
em outros, era muito sofisticado", recorda Walter Yetikoff, até então
chefe da CBS Records. "Era um sábio homem de negócios, lia contratos tão
bem quanto um advogado. Mas em outros aspectos, então, era como um
garoto". 

Hoje essa sussurrante e aguda voz soa mais grave.
Essas suaves formas estão mais definidas. Os traços desse "garoto"
parecem desgastados. Seu gênio musical e sua influência ainda dominam o
mundo da música, 25 anos depois da saída de "Thriller" que se converteu
no disco mais vendido de todos os tempos – vendendo mais de 105 milhões
de cópias no mundo, 54 delas nos Estados Unidos e alcançando nada menos
que sete êxitos no Top 10 com os singles no número 1. 

Mas essa complicada transição de jovem a adulto
deixou a estrela aprender muitas lições de vida, algumas cicatrizes e
também um tanto de sabedoria. 

Neste dia, enquanto o filho menor de Jackson, Prince
Michael Jackson II – que é chamado carinhosamente de "Blanket" –
senta-se perto vendo desenhos animados e o estouro que o mundo inteiro
está fazendo sobre seu pai, a vida de Michael parece que fechou o
círculo (Jackson também tem outros filhos, Paris Michael Katherine
Jackson, de 9 e Prince Michael Joseph Jackson I. De 10 anos).

Enquanto Michael apresenta seu filho, lhe instrui
sobre a etiqueta necessária para cumprimentar os seus convidados. "Não,
ponta de pé e use essa mão", ele ensina a criança, que se mostra
encantada de deixar seus caramelos e dar a mão. Em muitos aspectos, esse
é um momento "normal" entre pai e filho. E para Michael Jackson, após
todos os seus discos e todo o drama, esse sentido de normalidade – e
maturidade – parecer imperar esta fase de sua vida.

Com quase uma dúzia de álbuns solos, e mais de uma
dezena de singles Número 1, 13 Grammys e mais de 750 milhões de discos
vendidos em todo o mundo durante sua carreira até hoje, Michael se
mostra humilde e orgulhoso de sua influência na história da música e da
cena musical da atualidade. "Sempre quero fazer música que influencie e
inspire cada geração", disse. "Confrontá-lo: quem quer ser mortal?".

"Você quer o que cria vidas, e eu dou tudo de mim
trabalhando porque quero que viva". Hoje, é praticamente impossível

Nenhum comentário:

Postar um comentário